Marco Rodrigues

PAPA LEÃO XIV E A CONTRARREVOLUÇÃO

PAPA LEÃO XIV E A CONTRARREVOLUÇÃO

Divulgação Vaticano
PAPA LEÃO XIV E A CONTRARREVOLUÇÃO Papa Leão XIV abençoa família

PAPA LEÃO XIV E A CONTRARREVOLUÇÃO

Toda revolução é baseada em uma revolta ou mudança radical de paradigmas, ou no caso das Igrejas, de seus dogmas. É importante ressaltar que toda revolução enfrenta também a chamada contrarrevolução, quando aqueles que são contrários a mudança do “status quo” firmam-se em seus objetivos e motivos para impedir os revolucionários de alcançarem seus alvos.

O consenso, quase sempre, não existe, pois, ambos os lados reafirmam que seus posicionamentos é que são os corretos e, portanto, devem ser mantidos, ou no caso dos revolucionários: devem ser modificados.

A Política e os governos de todas as estirpes e vieses enfrentam, quase sempre, e vez por outra as suas agruras maiores ou menores com estes dois movimentos.

Com a Igreja Católica Apostólica Romana não é diferente, pois onde há governo, há também os progressistas (que nem sempre representam o progresso).

O Papa Leão XIV, desde o início de seu Pontificado, com a morte do Papa Francisco, vem “paulatinamente” – em referências às pregações do apóstolo Paulo – evidenciando as verdades contidas na Bíblia. Isto tem causado imenso desconforto para aqueles que ainda acreditam no pagamento de indulgências com forma de penitência.

Leão XIV, em seu mais recente discurso polêmico, disse que: “- Casamento é a união entre um homem e uma mulher para constituírem família e terem filhos.”


Imediatamente as “novas famílias” constituídas com outras bases que não as mencionadas pelo Papa, sentiram-se excluídas da Igreja e prejudicadas em seus direitos.

É importante, no entanto, não confundir direitos civis com pertencimento religioso.

No âmbito do Direito civil, em especial no Brasil, o conceito de família foi ampliado a fim de resguardar direitos e deveres dos participantes desta célula.

Na questão religiosa, os preceitos, dogmas e seguimentos tem a sua liberdade religiosa para se exprimirem, emitirem suas opiniões segundo a sua fé, e conduzirem seus fiéis sem serem instados pela Lei e pela Justiça, contanto que justifiquem seus posicionamentos conforme o preceitua a sua fé e regras de prática. Chamamos isto de liberdade religiosa.

O catolicismo romano, desde a sua instituição, segue os princípios orientados pelos apóstolos de Jesus Cristo, em especial ao doutrinador apóstolo S. Paulo. Um dos maiores escritores do novo testamento da Bíblia.

Quanto às suas orientações, o Paulo, com relação ao sacramento do matrimônio orienta em carta à Igreja de Corinto que:

7:2 Mas em vista da imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher o seu próprio marido.3 O homem deve cumprir as suas obrigações de marido para com a sua esposa, assim como a mulher deve cumprir as suas obrigações de esposa para com o marido.

O conceito aqui não deixa dúvidas quanto às orientações do que é marido e esposa.

É importante ressaltar que a Igreja de Corinto passava pelas mesmas pressões que a Igreja atual, ou considerada moderna, passa.

Paulo escreve este texto exatamente para aqueles que ainda tinham dúvida quanto ao casamento e seus desmembramentos.

Portanto, podemos concluir que não há nada de novo debaixo do sol. A humanidade continua tentando convencer o Autor da Bíblia, segundo os que creem assim, o próprio DEUS por inspiração do Espírito Santo a homens que se dedicaram exclusivamente ao seu ministério e apostolado.

Há sim uma luz no fim do túnel. Papa Leão XIV fez questão de indicar que a Igreja jamais pode deixar de ser acolhedora e misericordiosa para com aqueles que pensam diferente, porém deixar as verdades contidas nos evangelhos serem apagadas para suprir aos homens não deve estar nos ensinamentos da Bíblia.

"Ambos uma só carne" é uma expressão bíblica, principalmente de Génesis 2:24, Mateus 19:5-6 e Marcos 10:8, que descreve a união profunda e total entre um homem e uma mulher no casamento, não mais como duas pessoas separadas, mas como uma única unidade. Esta união implica intimidade física e espiritual, onde os desejos e necessidades um do outro devem ser considerados, e a felicidade do cônjuge se torna essencial para a própria felicidade. 

Estes textos referem-se às orientações do próprio DEUS quando da criação do homem e da mulher, e também às citações de Jesus Cristo quando perguntado sobre o divórcio.

Que venham mais orientações como estas para os nossos tempos através daqueles que ousam falar em nome do Evangelho.

Marco Rodrigues
Empresário, Administrador e vivendo por aqui. 

Nota: as matérias veiculadas nas Colunas são de responsabilidade dos colunistas.


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