Dioge Tsutsumi

Brasil: A Girafa Desengonçada com Tromba de Elefante

Brasil: A Girafa Desengonçada com Tromba de Elefante

Criação Dioge Tsutsumi
Brasil: A Girafa Desengonçada com Tromba de Elefante

Brasil: A Girafa Desengonçada com Tromba de Elefante


Por: Dioge Tsutsumi

Se existisse um zoológico político no planeta Terra, o Brasil seria, sem dúvida, a atração mais bizarra do recinto: uma girafa desengonçada com tromba de elefante, tentando caminhar em linha reta enquanto tropeça nas próprias pernas. É um bicho estranho, incoerente e tragicômico.

A metáfora pode parecer engraçada à primeira vista, mas ela descreve com precisão cirúrgica a essência do Brasil de hoje. 

Somos altos em potencial, gigantes em recursos, enormes em oportunidades, mas incapazes de andar com firmeza. 

Temos pernas longas, mas tropeçamos no básico. Temos uma tromba poderosa, mas não sabemos para que serve. Somos uma criatura com partes que não conversam entre si: um Estado inchado, uma economia emperrada, um sistema político falido e uma sociedade cansada de viver nesse eterno zoológico da mediocridade institucional.

No coração desse animal disforme está o governo Lula. Um governo que, em vez de consertar a anatomia do país, prefere colar pedaços de ideias velhas em um corpo que já não se sustenta. São quase 20 anos de lulismo que deixaram um rastro de atraso estrutural, corrupção institucionalizada, aparelhamento estatal e dependência social travestida de política pública. O que prometia ser o projeto de “transformação nacional” virou um ciclo vicioso: o governo cria o problema, se apresenta como solução e se perpetua no poder.

Enquanto o mundo avança em inovação, educação e competitividade, o Brasil segue atolado no pântano da mesmice. 

As reformas estruturais nunca saem do papel. A carga tributária é sufocante. O sistema educacional forma analfabetos funcionais. A violência explode. A infraestrutura se deteriora. O país se arrasta com a elegância de uma girafa bêbada tentando correr uma maratona. E no meio disso tudo, o lulismo se vangloria de ter colocado “pobre no orçamento” como se esmola  fosse sinônimo de dignidade e como se o Estado fosse um provedor, não um gestor do dinheiro público.

O problema vai além da incompetência. 

É ideológico. 

O lulismo não acredita em mérito, acredita em dependência. Não acredita em liberdade econômica, acredita em controle. Não acredita em instituições fortes, acredita em aparelhamento. E o resultado é um país que não cresce porque não pode crescer: toda vez que tenta erguer o pescoço para alcançar o topo das árvores, tem uma tromba de elefante amarrada ao chão. 

Essa tromba são os 39 ministérios, bilhões despejados em emendas parlamentares para comprar apoio, cargos distribuídos como se o Estado fosse um cabide de empregos do partido.

A corrupção, é a flacidez que pesa sobre esse corpo já frágil. 

Do mensalão ao petrolão, passando por escândalos em estatais e ministérios, a marca registrada do lulismo é transformar o erário em caixa dois e a política em balcão de negócios. Enquanto isso, as estatais voltam a ser loteadas, a velha casta sindical reassume o controle, e projetos faraônicos são anunciados com pompa para nunca saírem do papel, tudo em nome de uma “reconstrução nacional” que não passa de marketing barato.

A política externa, por sua vez, bate em todas as portas erradas. 

Em vez de se alinhar a democracias sólidas e potências econômicas, o Brasil de Lula prefere posar ao lado de ditadores sanguinários e regimes decadentes. Enquanto países emergentes fortalecem alianças estratégicas, nós nos ajoelhamos diante de tiranos, atacamos Israel, flertamos com Rússia e China, e transformamos nossa diplomacia em palanque ideológico. 

Resultado: perdemos relevância, afastamos investidores e viramos piada em fóruns internacionais.

E o povo? O povo continua sendo enganado com narrativas baratas e slogans vazios. “Democracia”, “inclusão”, “respeito às instituições” palavras bonitas usadas como cortina de fumaça para esconder o que realmente está em jogo: o projeto de poder de um grupo que não quer governar, quer dominar. A esquerda brasileira aprendeu que não precisa de muito para controlar a sociedade. Basta comprar a imprensa, a cultura, a doutrinar as universidades, controlar as redes sociais e, claro, o judiciário. Assim se constrói um regime onde todos os órgãos ainda funcionam, mas nenhum deles serve ao povo, apenas ao partido.
Hoje, o Brasil é exatamente essa criatura grotesca: uma girafa desengonçada, com pernas demais, corpo demais, Estado demais e com uma tromba de elefante que não faz nada além de atrapalhar o caminho. Temos potencial para ser uma potência mundial, mas somos conduzidos por um projeto que prefere nos manter rastejando. Poderíamos ser protagonistas no cenário global, mas escolhemos o papel de bobo da corte no picadeiro latino-americano. Poderíamos ser um país de cidadãos livres, mas insistimos em agir como rebanho domesticado.

A pergunta que fica é: até quando? Até quando vamos tolerar que esse governo transforme a nação em um laboratório de fracassos ideológicos? Até quando vamos aceitar que nossa democracia seja sequestrada em nome de um projeto de poder pessoal? Até quando vamos continuar aplaudindo quem destrói a economia, aparelha o Estado, despreza a meritocracia e sabota o nosso futuro?

A girafa com tromba de elefante pode parecer engraçada, mas no fundo, é uma aberração. 

E enquanto aceitarmos viver como um país desengonçado e mal gerado, seremos apenas isso: uma piada política com potencial de potência. Está na hora de arrancar essa tromba inútil e ensinar a girafa a andar direito e de cabeça erguida.

Deixe sua opinião nos comentários.
Siga:
Insta:   @dioge_tsutsumi

Dioge Tsutsumi é Publicitário e especialista em Marketing
Pensador livre. Contra o sistema, contra a hipocrisia e contra o teatro da polarização. Não sou de direita cega, nem de esquerda vendida. 

Nota nossa: as matérias e opiniões veiculadas nas Colunas são de exclusiva responsabilidade dos Colunistas.



COMENTÁRIOS

LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.