Dioge Tsutsumi

Os Anistiados de Ontem, os Ditadores de Hoje

Os Anistiados de Ontem, os Ditadores de Hoje

Dioge Tsutsumi
Os Anistiados de Ontem, os Ditadores de Hoje Anistiados de ontem, os Ditadores de hoje
Os Anistiados de Ontem, os Ditadores de Hoje
Por: Dioge Tsutsumi
Domingo agora, Copacabana vai virar palco do circo da hipocrisia. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque aqueles três senhores que juram ser a voz da democracia, estarão de microfone em punho para gritar contra a “anistia” dos presos de 8 de janeiro. Bonito, não? Os mesmos que um dia precisaram da Lei da Anistia de 1979 para voltar a pisar em solo brasileiro, agora fazem pose de guardiões do “Estado de Direito” e carimbam qualquer perdão como “PEC da Bandidagem”.
É risível. Em 79, a anistia foi ampla, geral e irrestrita. Cobriu de um lado militantes, artistas e exilados como eles; do outro, também militares e agentes do regime. Mas quando a palavra mágica servia para limpar a ficha da patotinha deles, tudo era “vitória histórica”. Agora que o alvo é o inimigo político, virou crime de lesa-pátria. É a velha lógica: o que serve pro meu lado é conquista democrática; pro outro lado, é golpe.
E vamos lembrar: não estamos falando de inocentes. Gilberto Gil, além de se beneficiar da anistia, ainda foi MINISTRO da Cultura dos governos petistas, aquele mesmo cargo que comandava a distribuição da famosa Lei Rouanet. E sobre Rouanet, não adianta vir com cara de santo: projetos ligados a Chico, a Caetano e à turma deles já passaram, sim, pelo incentivo. Não é a regra? Talvez. Mas já aconteceu. E como sempre, quem mama de alguma forma nesse sistema, defende até a última gota. Afinal, ninguém cospe no prato que come.
Agora, ironia das ironias: os ex-exilados que foram salvos pela anistia, hoje agem exatamente como os generais que eles tanto odiavam, definindo quem pode e quem não pode ter perdão, quem é “bandido” e quem é “herói”. Viraram aquilo que mais diziam combater: donos da moral, ditadores da narrativa, fiscais da liberdade alheia.
Então domingo, quando o trio elétrico da nostalgia subir em Copacabana, não se engane com a cena. Não é “luta pela democracia”. É apenas a velha elite artística, blindada, mimada e beneficiada pelo sistema, posando de resistência enquanto protege os interesses de sempre. E você, trabalhador que paga imposto até pra comprar pão, é só plateia do espetáculo.
Comente aqui o que você acha dessa hipocrisia escancarada.
Curta, compartilhe e mande pros amigos. Vamos espalhar a verdade que a mídia finge não ver. E não esqueça: siga o Fora da Bolha pra não cair na cantilena dos mesmos de sempre. Porque aqui a gente não passa pano pra bandido, nem de farda, nem de guitarra.
Enquanto isso, no país da jaboticaba…
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Dioge Tsutsumi é Publicitário e especialista em Marketing
Pensador livre. Contra o sistema, contra a hipocrisia e contra o teatro da polarização. Não sou de direita cega, nem de esquerda vendida. 

Nota nossa: as matérias e opiniões veiculadas nas Colunas são de exclusiva responsabilidade dos Colunistas.



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