Dioge Tsutsumi

Cassação à vista: o sistema reage quando alguém mexe no vespeiro do crime

Cassação à vista: o sistema reage quando alguém mexe no vespeiro do crime

Dioge Tsutsumi
Cassação à vista: o sistema reage quando alguém mexe no vespeiro do crime Governador Claudio Castro

Cassação à vista: o sistema reage quando alguém mexe no vespeiro do crime

Por: Dioge Tsutsumi

Era questão de tempo até o sistema dar o troco. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está prestes a ser cassado pelo TSE, e o timing dessa decisão não podia ser mais conveniente. 

Logo depois de liderar a operação mais letal da história do país contra o Comando Vermelho, o mesmo Estado que ousou enfrentar o crime agora é acusado de “abuso de poder político e econômico”. Coincidência? Só pra quem ainda acredita em Papai Noel na terra onde tudo acaba em Jaboticaba.

A relatora Isabel Gallotti, em seu voto, usou as palavras mágicas do juridiquês moderno: “distribuição massiva e obscura de recursos públicos com fins eleitorais”. O relatório cita contratações via Fundação Ceperj e UERJ, cerca de 27 mil pessoas sem vínculo formal. O detalhe que a imprensa finge não perceber é que esse mesmo modelo foi usado por décadas em governos de esquerda, mas só agora virou escândalo nacional justo quando o governador resolveu peitar o narcotráfico e mexer num vespeiro que muita gente poderosa prefere manter intacto.

O deputado Gustavo Gayer resumiu tudo com precisão cirúrgica: “A mensagem é clara aos governadores. Não se atrevam a atrapalhar o esquema do Partido dos Traficantes.” É o sistema mandando recado. E o recado é simples: quem bate de frente com o crime organizado, e, por tabela, com o sistema político que lucra com ele, será triturado. O “método estruturado com notório propósito político-eleitoral” que o vice-procurador Alexandre Espinosa mencionou soa até elegante, mas na prática significa o que todo brasileiro já entendeu: usam a justiça como ferramenta política, como arma seletiva de destruição reputacional.

Enquanto isso, o governo Lula segue fingindo neutralidade, com seus ministros “preocupados” com o que chamam de “excessos policiais”, enquanto o país desmorona nas mãos de facções cada vez mais poderosas. O mesmo governo que se recusa a reconhecer o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas, mesmo com os EUA pedindo oficialmente, agora assiste em silêncio enquanto um governador é perseguido por ter a coragem de fazer o que o Planalto jamais teria: enfrentar o crime organizado sem pedir bênção ao Foro de São Paulo.

Curioso, não? Quando os corruptos do sistema montam suas redes de desvio, é “projeto social”. Quando alguém ousa aplicar a lei, é “abuso de poder”. É sempre assim: se for do lado deles, é gestão; se for do lado contrário, é perseguição. O TSE virou o palco preferido do establishment para eliminar quem ousa não seguir o roteiro.

E o povo? O povo observa, cansado, desconfiado, vendo os mesmos togados e políticos que fecharam os olhos para a corrupção de partidos amigos agora agirem como guardiões da moralidade. Essa cassação não é sobre contratos, nem sobre campanha. É sobre poder. É o sistema se defendendo, tentando sufocar qualquer tentativa de romper o pacto silencioso entre o crime e a política.

Cláudio Castro virou símbolo, queira ele ou não. Sua operação contra o Comando Vermelho mexeu nas entranhas de um Estado dominado há décadas. E agora ele paga o preço de ter feito o que ninguém teve coragem: desafiar o verdadeiro poder do Rio de Janeiro, o que não está nas urnas, mas nos becos, nas bocas e nas alianças que o governo federal finge não ver.

Enquanto o STF solta chefes de facções e o TSE caça quem as enfrenta, o Brasil vai se tornando refém do crime, travestido de legalidade. E quando a toga se transforma em escudo para criminoso e em espada contra quem cumpre a lei, não é mais Justiça, é vingança institucionalizada.

E você, o que acha disso?

O TSE está realmente combatendo abuso de poder ou apenas punindo quem ousou enfrentar o crime organizado?

Comente aí, porque uma coisa é certa: quando o sistema reage, é porque alguém começou a incomodar de verdade.

Deixe sua opinião nos comentários porque enquanto eles fazem discurso, nós falamos a verdade.
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Insta:   @dioge_tsutsumi

Dioge Tsutsumi é Publicitário e especialista em Marketing
Pensador livre. Contra o sistema, contra a hipocrisia e contra o teatro da polarização. Não sou de direita cega, nem de esquerda vendida. 

Nota nossa: as matérias e opiniões veiculadas nas Colunas são de exclusiva responsabilidade dos Colunistas.



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